10 motivos para abandonar o internet explore
O Internet Explorer é realmente um pé no saco.
Lentidão, pouco personalizável, dificuldade para programadores e insegurança talvez sejam as principais razões para que você abandone de uma vez por todas esse Fusca sem roda e migre para o Firefox.
Tudo bem que o Internet Explorer é o navegador mais utilizado do mundo, sem dúvidas. E o principal motivo para isso é o fato de que este aplicativo já vem instalado em seu computador com o sistema operacional Windows.
No entanto, uma rápida conversa com programadores, web designers e todos que trabalham na área de internet pode relevar uma verdadeira revolta contra o IE.
E por que tanto ódio? Seria o Internet Explorer o causador de todos os males da internet? Não, não é para tanto. Mas enumeramos aqui alguns problemas sérios que este navegador apresenta e que podem fazer com que você migre para a concorrência.
1. Segurança
Segurança é uma das questões principais que levam milhares de pessoas e empresas a migrarem para outros navegadores. O Internet Explorer – principalmente da versão 7 para baixo – não é considerado seguro.
Na Alemanha, uma verdadeira campanha contra o navegador da Microsoft foi criada e até mesmo a empresa de Bill Gates já pediu que os usuários abandonassem o uso da versão 6 do navegador.
Mas, não importa a versão, o IE é considerado por muitos um navegador perigoso, através do qual hackers podem facilmente invadir seu computador e acessar informações. Isso ocorre porque o Internet Explorer trabalha com ActiveX e Active Scripting, funções que permitem que navegador seja acessado de outros programas.
Dessa forma, outros usuários podem controlar seu computador, deixando-o vulnerável a ataques, vírus e todo tipo de malware. A diferença em relação a outros navegadores é que você precisa abrir arquivos ou clicar em links mal intencionados para que este ataque possa ocorrer. No Internet Explorer não, basta, apenas,utilizá-lo.
2. Um dilema para web designers e programadores
A programação e criação de páginas na internet é um dilema para quem tem que trabalhar com Internet Explorer. A grande questão aqui é que existem padrões seguidos na internet que simplesmente não fazem parte do IE.
Estes padrões não estão em um livro sagrado nem nada do tipo, mas são regras seguidas para que navegadores, programadores, web designers e usuários coexistam pacificamente e tenham o mínimo de problemas possível ao acessar e criar páginas para a internet.
A briga com a Microsoft é por conta dela simplesmente ignorar estes padrões, fazendo do Internet Explorer o navegador mais difícil para se trabalhar. O tempo necessário para desenvolver uma página para o IE poder ser o dobro (ou mais) do que se utiliza para outros navegadores.
Além disso, a reclamação constante de web designers e programadores é: um erro encontrado no Mozilla Firefox, Opera, Chrome e Safari é algo possível e relativamente fácil de resolver – principalmente porque eles seguem o mesmo padrão. Um erro no Internet Explorer pode resultar em horas de muito trabalho a mais.
O resultado para os usuários é que a utilização do Internet Explorer pode resultar em web sites com visual mais pobre ou até mesmo muitos erros e bugs. Além disso, muitos sites não oferecem mais visualização utilizando o IE 6 – é o caso do Orkut, que exibe um aviso para que você atualize o IE ou utilize outro navegador.
3. Interface deixa a desejar
Se por um lado os navegadores estão ficando cada vez mais simplificados e com visual limpo, o Internet Explorer parece não acompanhar totalmente esta tendência. Não é uma questão de modismo nem de beleza, mas sim de praticidade.
O navegador não deve chamar a atenção, nem muito menos ocupar espaço desnecessário na tela de seu computador. Ele é apenas o meio pelo qual você visualiza sites – estes sim destinados a serem belos e funcionais.
Para muitos, o Internet Explorer deixa a desejar no quesito interface. Ainda que ele tenha – com atraso – adicionado a visualização em abas e inserido campos de busca (seguindo o modelo do Mozilla Firefox), ele ainda é um navegador com interface poluída.
4. Personalização?
Todo mundo gosta de personalizações, como temas para desktop, papéis de parede, protetores de tela, ícones e imagens. Com o navegador não poderia ser diferente e aqui esbarramos na limitação do IE.
O Chrome possui temas variados para inserir na interface, o Firefox conta com o Personas, onde até mesmo os usuários podem criar skins. O Opera, além dos temas, permite alterações na interface e que o usuário adicione widgets ao navegador. E o Internet Explorer? Bem, você pode navegar em tela cheia se quiser. E é basicamente isso.
5. Como desinstalar o Internet Explorer?
Você já tentou desinstalar o Internet Explorer do Windows? É quase uma missão impossível. Apesar de o site da Microsoft informar que é possível fazer isso através do Painel de Controle – como removemos qualquer outro aplicativo – ao acionar a lista de programas, o IE não está lá. É necessário procurar programas e novos atalhos para eliminar este navegador de sua máquina.
6. Devagar quase parando…
O Internet Explorer é mais lento que outros navegadores. Já foram feitos testes extensos para comprovar isso, mas a diferença de velocidade entre Firefox, Opera e Chrome em comparação com o IE é facilmente perceptível por qualquer usuário. Se você utiliza o Internet Explorer, dê uma chance outros navegadores por alguns dias. Com certeza, você perceberá a diferença no tempo de carregamento das páginas.
7. As extensões
As extensões são funções muito úteis e populares dos navegadores atuais, permitindo que você deixe o aplicativo voltado para o que há de mais interessante para você. É possível atualizar o Twitter, verificar se recebeu novos emails, atualizações de RSS, entre outros.
O Internet Explorer demorou (muito!) para incorporar o uso de extensões em seu navegador. E então, ele demorou mais ainda para permitir que usuários criassem suas próprias extensões para serem compartilhadas.
Sendo assim, o IE ainda está muito atrás de outros navegadores no quesito variedade e qualidade dos plugins e add-ons oferecidos. Novamente, para quem quer personalizar e direcionar o uso do navegador, o Internet Explorer não é a melhor opção.
8. 15 anos de vida e oito versões
Enquanto outros navegadores lançam atualizações de tempos em tempos, buscando corrigir erros e adicionar novas funções, o Internet Explorer faz grandes atualizações mais espaçadas.
Dessa forma, as inovações e correções sempre demoram mais a chegar para os usuários do IE. De 1995 para cá, foram apenas 8 grandes atualizações. Em uma rápida comparação, o Chrome, de 2008, já está na sua quinta versão (e com disponibilidade da versão 6.0 Beta).
Além disso, a demora na atualização do navegador da Microsoft faz com que muitos usuários utilizem ainda o IE 6. A versão 8 do navegador foi lançada em 2009, e está previsto para o dia 15 de setembro o anúncio do Internet Explorer 9 – confira imagem abaixo.
Parece que o pessoal da Microsoft andou acelerando um pouco o processo de atualização, felizmente! Mas antes que você fique muito feliz com a notícia é bom lembrar: o IE 9, aparentemente, não poderá ser instalado em máquinas com Windows XP.
9. Desconfiança de muitas empresas e sites
Sites como Twitter e Orkut anunciaram publicamente que não oferecem mais suporte para o Internet Explorer 6 – versão ainda muito utilizada. No entanto, muitas empresas vão além, cortando totalmente o IE (em qualquer versão) de seu suporte, por conta de problemas com segurança e compatibilidade.
Cada vez mais surgem programadores e web designers que simplesmente se recusam a desenvolver páginas para o navegador da Microsoft, e empresas e bancos que chegam a recomendar o uso de outras opções.
10. Opções melhores
Ao longo do artigo fizemos comparações do que outros navegadores podem fazer por você. Apesar de saber que este é um tema polêmico, visto que muitos usuários preferem utilizar o Internet Explorer, vale a pena experimentar outras opções.
As três principais são, sem dúvida, o Google Chrome, o Mozilla Firefox e o Opera. Eles permitem que o usuário personalize a interface, adicione extensões que facilitem a navegação, além de ter interface amigável, navegação em abas e velocidade no carregamento das páginas.